domingo, 21 de dezembro de 2008

Evolução pessoal


Estou muito feliz (realmente) por não escrever mais como no ano passado. Eca. Que ridículo o que eu fui. Não que eu me arrependa, pois o que eu fui foi essencial para que eu me tornasse o que sou hoje, e o que serei amanhã. Provavelmente daqui há um ano poderei ler estas mesmas palavras e achar que fui mais idiota, e realmente espero que sim, pois demonstraria evolução interior. Ou não.

Não dá mais, por mais que eu quisesse, pra voltar a ser o que era antes e escrever idiotices de forma tão ridícula, então temos a evolução. Espero. Concluo que sim. Concluo também que quinze anos não são saudáveis, e que ter amigos alienados também não. Sim, eles eram, e isso é inegável. Seu nível, por mais elevado que seja, cai automaticamente ao desperdiçar tempo demais com pessoas que não poderiam alcançá-lo. E entendo agora o porque de nunca ter me adaptado aos outros de idade similar. Quando tentei, me alienei como eles, pouco, mas ainda assim, é perturbador. Devo ficar com os amigos que o destino me traz, por mais que sejamos diferentes e tenhamos limites diferentes. Não deveria ser tão diferente, mas alcançaremos a igualdade, digo, eu devo o fazer. Seremos mais próximos, de juízo já somos. Me falta me aproximar aos seus limites internos. E a vida não é assim complexa.

Sinto-me tão mal por não ser mais estudante por algumas semanas... Espero que apenas por algumas semanas.

Não dá pra voltar atrás, e eu realmente não gostaria. Talvez nunca. Ou não.

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