terça-feira, 21 de abril de 2009

Untitled, definitivamente.


Vontades que vêm do nada, é, elas têm sido mais frequentes.
Dias mais cheios de acontecimentos, passar o dia dentro de casa não é saudável e eu só descobri aos quinze, e só exercitei a idéia aos dezesseis. Triste.

Me sinto míope, com problemas auditivos, com dor nas costas e com o olfato inexplicavelmente abalado.

Feriado aqui e um ânimo desanimado me vem. Ânimo por poder sair daqui, desânimo pela impossibilidade de estabelecer destinos e horários por mim mesma e ainda por correr o risco de deixar o lar acompanhada por meus genitores, o que seria aterrorizante, tedioso e traumático.

Resquícios de vida que passam por mim no decorrer dos dias. Gostaria que eles pudessem ser livres para virem também aos domingos e feriados. Mas sabe como é, quero mas não posso. Gostaria, mas não tenho. Não é necessariamente opcional. Mas chega de lástimas, right?

Alguém tem alguma sugestão de como se decidir entre jornalismo e publicidade? Paradoxo momentâneo que espero profundamente que termine. ¬¬

Sobre a minha inconstância com relação à presença no fervor da blogosfera, não entendo, não pergunte. Mas as vezes dá vontade de postar, e não tenho paciência para buscar leitores e tornar a coisa mais... digamos... atraente para minha mente desprovida de [...]
Então, não direi mais coisas do tipo 'desculpem pela falta de atualização' ou 'o layout está horrível'. Às vezes dá vontade excessiva de ser blogueira, às vezes falta paciência, e é isso.

Mas escrever é preciso, então, estarei aqui, mais cedo ou mais tarde.
Possíveis leitores, à vocês, vida, porque merecem. ;)

domingo, 5 de abril de 2009

whatever.


[Prometo a mim mesma que farei um lay pra cá, right?]

Credo, isso aqui está ridículo. Me refiro ao blog e sua aparência, mesmo.

Depois de um dia estranho, ontem, que teve um fechamento desagradável e melancólico, nem me sinto melhor por que um novo dia começou, até porque é domingo, nem sinto mais nada.

Mas que pena, para o mundo. E eu, que perdi muita vida nesse final de semana, acabo querendo sumir mais uma vez. Como não alimentar a tal personalidade seca com tantos estímulos externos?

- Não termine um parágrafo com uma pergunta, eu não gosto.
- E por que me importaria?
- Porque eu estou sempre com você, deveria se importar.
- Só por isso?
- Acha pouco?
- Acho.
- Então por que não me manda embora?
- Não quero.
- Então deve se importar. Mas, enfim, acho feio terminar um parágrafo assim.
- Mas eu não posso escrever como quero?
- E eu não posso criticar o que eu quero?
- Discussão idiota, como todas as outras.
- Não, aquela dos sapatos não foi.
- Tá, mas isso não muda nada.
- Cansei.
- De quê?
- De você.
- Tá.
- E agora, você se importa?
- É só um teste?
- Não.
- Tem certeza?
- Tenho.
- Mas eu ainda não me importo.
- Então está bem, estou saindo, não sei se volto.
- Se não voltar, me esquecerei de você.
- Se eu não saísse, se esqueceria de mim.
- Você não me conhece.
- Você não me conhece.
- Acha que eu não viveria sem você?
- Acho, e me dói saber que morreremos os dois, tão cedo.
- É você quem diz.
- E você, sempre se julgando tão prepotente.
- Fala assim porque eu não vivo por você?
- ...
- Já foi?
- ...
- Sei que voltará.
- ...
- Sim, assumo que morrerei em pouco tempo, mas sei que não o fará consigo mesma. Talvez eu não a conheça mesmo. Mas não importa mais. Morreremos separados e negaremos os antigos planos. Seremos mais uma vez separados por futilidades na próxima vez. É assim que será sempre, até desistirmos de acreditar no amor. Mas eu a amo, e sinto o mesmo todas as vezes. Eu não me lembro de todas elas, mas me lembro que amei. Certo dia, ela me disse que a pior coisa seria morrer sem mim. Eu sabia que aconteceria, mas ainda assim, sinto a corrosão. E dói em mim também. Não pensei que fosse acontecer. I used to love her. [...]