I've got nothing to say.

Sinto que não tenho o que dizer, ao mesmo tempo em que acho estranho e que tem sim muita coisa pra sair, como sempre. Errar tentando acertar talvez seja a forma mais frustrante de fazê-lo, mas é também a mais digna.

Nesse ano tenho visto tristeza nos olhos das pessoas. Talvez eu só esteja me importando mais com isso. E você que está aí, esperando que o mundo finalmente acabe, sinto dizer que acho irá se decepcionar. Não é como se bastasse dar uma descarga na galáxia e estivesse tudo resolvido, mas se te serve de consolo, lembre-se que cedo ou tarde, todos morreremos!

Não me lembro qual foi a ultima vez que me senti tão vazia para escrever. Não tenho mais aquelas palavras que disfarçam coisas presas que sempre querem sair. Não me vêm aquelas dores e amarguras escondidas. Isso não significa que elas não existem, mas é estranho ainda assim.

Olha, eu acabei desistindo temporariamente dessa história e tradição que eu tinha de escrever textos de ódio ao natal. Não tinha nenhum propósito digno fazendo isso, então pra que fazer, né?

Será só isso por agora. Realmente me faltam palavras, ideias, desabafos e até reflexões que eu possa compartilhar. See ya.

Nada.

Venho aqui mais ou menos de seis em seis meses e conto coisas que obviamente mudaram na minha vida, e o que eu escrevo é completamente comum e previsível.

Mudei novamente de faculdade, e na verdade agora eu estudo em uma universidade. Quarto semestre. Minha grade horária está uma droga nesse semestre, mas já escolhi as matérias para o próximo e elas prometem ser ótimas. Meu cabelo, pasme, é preto agora. Já tem mais de dois meses, eu acho. Não sei se aguento muito tempo, quero mudar novamente. Agora eu trabalho. Vou ao Rock in Rio em setembro.
Ir ao Rock in Rio ainda é uma surpresa pra mim. Verei Axl Rose velhinho e barbudo, e de certa forma, aliviarei a tristeza de não ter ido ao show que o Guns fez aqui em Brasília no começo do ano passado. Motörhead, Metallica, SYSTEM OF A DOWN. Eu os verei, e verei também o evento com o qual sonhei desde a infância. Desde que vi o primeiro RIR que aconteceu depois que nasci, decidi que iria na edição que acontecesse depois que eu completasse dezoito anos.
Por mais que depois de tantos anos que eu não estivesse mais tão animada e motivada, espero que seja uma viajem divertida.
Não darei desfecho a esse post. Até a próxima.

Green Day, Tendências e Vlogs

Meu cabelo é azul e eu vou ver o Green day (só falei do cabelo porque no post anterior eu mencionei inutilmente qual era a cor do meu cabelo na época). É, eu vou ver o Billie, o Mike e o Tré de perto. Vai ter show em Brasília e eu pretendo estar na gradinha da área premium.

É meio difícil não entrar numa tendência que você curte, assim como eu fiz com o título agora. Tendências são coisas muito escrotas. Muitas vezes elas começam com uma pessoa ou determinado grupo de pessoas de maneira acidental e tosca, e acaba se tornando a maior hype. Vivemos num mundo onde o clichê é tudo que se vê, e ainda assim, as pessoas tentam fugir dele mais que nunca. Não dá, gente. Clichê é natural, tudo é clichê atualmente. Coisas demais surgiram até agora, e pra não termos mais clichês, precisaríamos apagar nossas memórias e descartar milhões de criações da humanidade.

Nem sei porque comecei a falar disso, mas enfim, agora que decidi escrever aqui no blog, eu vi que blog tá super demodê. Pelo menos o tipo de blog em que se conta coisas da sua vida, e em que você expressa sua opinião e tal. Basicamente, o My Idiot Diary é bem demodê. A nova onda (quem fala 'nova onda'? putz) é vlog. E vlog é exatamente a evolução do blog. Num vlog eu diria exatamente o que digo aqui escrevendo, mas de forma mais interativa. E quer tendência melhor que a da interatividade? Não dá mais pra sustentar uma ferramenta que não oferece interatividade. Ainda mais no Brasil, onde a maioria das pessoas morre de preguiça de ler.

Sustentar blogs no formato do MID é muito difícil, e na maioria das vezes perda de tempo. Mesmo pensando assim, vou resgatar minha constante hipocrisia e digo que irei continuar escrevendo, ainda mais quando eu venho pra aula e descubro que não tem aula, e fico morta de preguiça de andar até o ponto de ônibus pra voltar pra casa. ;)

De qualquer forma, eu acredito que nem tenho coragem de fazer um vlog. É a minha imagem por completo sendo exibida, e além do mais, me expresso muito melhor escrevendo que falando. E todos temos aqueles vícios chatos enquanto conversamos. Enfim, não seria a really good idea.

Despeço-me como sempre, com a promessa de voltar em breve.

Tome seu café e seja feliz.

O curioso primeiro post do ano.

Meu cabelo agora é verde, estudo em outra faculdade, e lá eu voltei para o segundo semestre de publicidade e propaganda. Não uso mais aparelho, vai ter show do Green Day em Brasilia em outubro. Ainda não tenho um emprego, sou maior de idade e não tenho carteira de motorista. Começou a copa do mundo, e está passando na globo o jogo mais sem graça até agora, Argélia x Eslovênia.
Copa do mundo. Quem não gosta com certeza fica saturado já nos primeiros dias. Não é o meu caso. Copa do mundo é que nem natal, carnaval, ano novo. As pessoas se sentem conectadas umas as outras e se comportam como se isso fosse verdade, trazendo dias mais coloridos, com pessoas mais unidas. Uma grande diferença e uma grande vantagem é que isso acontece durante um período de vários dias. Feriado em dia de jogo do Brasil. Todos querem ver o jogo. Todos querem vestir a camisa do Brasil. Homens, mulheres, crianças, e todo tipo de gente estranha que compõe a população brasileira.
Eu gosto de copa do mundo. É um desses curtos períodos mágicos em que é divertido além da hipocrisia. Eu não gosto do Brasil, mas acredito que eu não gostaria de nenhum país que fosse o de minha origem, fosse ele qualquer outro.
Quando o Brasil ganha a copa é um negócio lindo. Sabe a mágica? Ela se multiplica várias vezes. Ninguém liga pra mais nada. É bonito.
A Eslovênia acaba de conquistar sua primeira vitória em copas do mundo. Vou acabar por aqui, por enquanto.

frescainsana.uk

Não me senti bem com o fato de que realmente escrevi o ultimo post e ainda publiquei, então resolvi dar uma passada aqui porque a inspiração repentina do meu namorado acabou por me atingir. Mas não estou afim de escrever sobre meus personagens. Só quero escrever, mesmo. Qualquer coisa sem graça que me vier. É exatamente por isso que acho que ninguém leria todas essas lorotas. Eu não leria.

É só a minha hipocrisia falando alto. Escrever algo que eu mesma não leria não faz sentido algum, mas não importa. O fato de as coisas que eu escrevo serem desinteressantes não muda a vontade aleatória de escrever que me veio há minutos atrás.

A verdade é que as pessoas gostam de ler coisas que contribuem de alguma forma para o seu crescimento pessoal. Teoricamente, deveria ser assim. Seria mais agradável encarar uma sociedade assim. Mas é fato que não é assim que as coisas acontecem. Também temos muitas pessoas que se sentem bem lendo besteiras sobre a vida das outras pessoas, simplesmente pelo espírito bisbilhoteiro descontente que se compara a todo momento com experiências alheias.

Eu acredito em muitas características humanas. Características que considero naturais, como instinto, mesmo. E a hipocrisia é uma delas. Uma das mais presentes ever. Eu te acho hipócrita, e me acho hipócrita. É assim que é.

Sentido? Esse post não teve nenhum, definitivamente. Mas, enfim, supri uma necessidade instantânea que me veio, e isso é algo que não fazia há realmente muito tempo. Deixo-lhes com uma pontinha da minha insanidade que às vezes aflora.

Inferno Astral

Estou naquele período que algumas pessoas chamam de inferno astral. Eu realmente pensei que só funcionava comigo (nos anos anteriores) porque a vida era uma droga mesmo. Mas nesse ano eu estou vivendo feliz, e lá vem ele. Me atingiu. Período desgraçado, está dando tudo meio errado, e venho vos escrever nem sei porque, pois todos os sentimentos que tenho exatamente agora são negativos. Todos eles.
Estou puta com muitas coisas. Sou obrigada a fazer a maldita prova do ENADE. Isso atrapalhou boa parte da minha vida nesses dias que virão. Hoje tem ensaio da banda, não será no horário que deveria ser, e ainda não peguei todas as musicas direito, o que eu já deveria ter feito mas me esqueci completamente.
Meu trabalho precisa sair para segunda feira, mas as próximas tardes, de hoje e de amanhã, já não estão disponíveis. Estou vendo que vou me ferrar, e espero que não seja tanto quanto imagino.
Minha tosse piorou trocentas vezes nos ultimos três dias, e isso vai acabar fodendo as minhas tão queridas pregas vocais.
Vou passar meu aniversário de aparelho, e ainda cegueta, pois acredito que até lá nem terei feito meu exame para comprovar definitivamente o quanto minha visão é debilitada. Pelo menos não ficarei aparentemente tão nerd, com óculos e parelho, na data dos tão [...] dezoito anos.
Tenho escrito algumas coisas estranhas, que muito provavelmente vão acabar lá no outro blog, o The Dice. Não será agora, porque obviamente, não estou com saco para muitas coisas nesses dias.
Isso tudo não é motivo de preocupação, pois os acontecimentos desfavoráveis devem acabar, espero, no dia vinte e nove desse mesmo mês. Então, hasta luego.

It will always be better

Tomorrow will always be better. Não porque o amanhã será marcado por acontecimentos melhores, mas porque amanhã você terá mais que o que você tem hoje, mais do que você teve ontem. Amanhã você terá lembranças, e se lembrará de todos os seus momentos maravilhosos, e ainda que você tenha muitas recordações muito ruins, você assumirá que ter lembranças é muito bom. Se te aconteceram mais coisas ruins, o mínimo que pode ter acontecido com você foi crescimento pessoal. Se as lembranças são boas, também não há do que reclamar, obviamente. Além de ter tido experiências maravilhosas, você também vai se lembrar delas sempre. Está tudo registrado na sua valiosa memória, que te permite lembrar-se de tantas coisas boas e ruins que já te aconteceram, e do quanto elas te fizeram crescer como pessoa.

É lindo o jeito como as coisas acontecem, e como os acontecimentos fluem de forma agradável na maioria das vezes. As coisas sempre são agradáveis para alguém. Sempre existe o lado bom. A capacidade de enxergá-lo é uma qualidade maravilhosa. Se você consegue, parabéns, pois a maioria das pessoas não tem essa característica e é por isso que temos tantas pessoas frustradas por aí.

O que eu quero dizer não é que você tem que ser um bobo alegre otimista. Quero dizer que você não deve ser um pessimista irremediável. Quero dizer que nunca acontece aquilo que todos acabam assumindo em algum momento da vida, aquilo de dizer que tudo está perdido. Disse certa vez um gênio que conheci que quando tudo está perdido, sempre existe um caminho. Concordo plenamente e sei que uma visão negativa nos leva aos piores caminhos. Não existe explicação para que você desista. Nunca é tempo para desistências. Fracassar é para os fracos, e os fracos não sobrevivem.